Monitores, estagiários e pesquisadores acompanham visitas de grupos pré-agendados, quando repassam informações detalhadas sobre o ciclo de vida e ameaças das tartarugas marinhas, além das atividades de educação ambiental e inclusão social desenvolvidas pela Fundação Projeto Tamar.

Através de espaços interativos e placas informativas são criados ambientes e situações ligados à longa vida das tartarugas marinhas, que levam o visitante a aprender e refletir sobre a conservação marinha.

Uma das atividades mais aguardadas é a hora da alimentação das tartarugas marinhas, onde os visitantes podem acompanhar e aprender sobre os hábitos alimentares desses animais. 

O cercado de incubação tem a função de receber os ninhos colocados pelas tartarugas em áreas de risco. Essas áreas são mapeadas e pré-estabelecidas pela equipe técnica da Fundação  do Projeto TAMAR. No cercado de incubação, o visitante pode aprender mais sobre o ciclo de vida, além de acompanhar o manejo e abertura do ninho após o nascimento dos filhotes. 

 

Entre os meses de dezembro a fevereiro os filhotes de tartarugas marinhas começam a nascer e este espetáculo pode ser acompanhado nos finais da tarde através das aberturas de ninhos no cercado de incubação e posteriormente o direcionamento dos filhotes para o mar. A caminhada dos filhotes para o mar é um dos momentos mais importantes para esses animais.

Arembepe foi uma das primeiras bases do Tamar. Originalmente, era chamada Base de Interlagos, pois toda ação de proteção às tartarugas marinhas na região começou por iniciativa dos moradores do condomínio que leva esse nome. Na época, por volta de 1982, as atividades de campo se restringiam aos quatro quilômetros de praia em frente ao condomínio e todas as desovas eram transferidas para um trecho de praia mais protegido. Em 1992, a base foi transferida definitivamente para Arembepe, protegendo 47 quilômetros de praia, onde foi instalado o Centro de Educação Ambiental.