O sistema mais popular entre os pesquisadores que utilizam satélites para rastrear animais é o Argos. Ele é composto por satélites que possuem órbitas polares e que são capazes de receber as transmissões dos aparelhos instalados nos animais que estão sendo rastreados. Os aparelhos acoplados nos animais transmitem um sinal para a rede de satélites que faz a triangulação e a marcação de onde o animal está localizado. Os satélites, por sua vez, enviam as informações de cada transmissor para uma base em terra. Reunidos os sinais de um mesmo aparelho eles são disponibilizados para os pesquisadores através do site da empresa. Desse modo é possível ter um acompanhamento em tempo real da movimentação dos animais rastreados.
No caso específico das tartarugas, ao longo dos anos os transmissores foram adaptados para o ambiente marinho. De acordo com a idade, com a espécie da tartaruga estudada e dos objetivos do estudo, é possível escolher atualmente uma série de diferentes modelos de transmissores. Todos eles são equipados para reconhecer o momento que a tartaruga está na superfície respirando. Neste breve espaço de tempo que ela vem a superfície é o suficiente para o aparelho transmitir aos satélites as informações armazenadas de mergulho, temperatura da água e a localização do animal. O grande desafio é o desenvolvimento de aparelhos que tenham baterias de longa duração e pesem pouco, bem como, não provoquem desconforto para a natação das tartarugas. Outra importante busca é encontrar um tipo de fixação que permita que estes transmissores permaneçam presos a suas carapaças por um período maior.
Argos system - como funciona