19/05/2011 - Foi no dia 21 de maio a abertura da exposição Iluminando Memórias, sobre o Farol Garcia D’Ávila e sua relação com o Projeto Tamar. Venha conhecer! ↓
Foi no dia 21 de maio a abertura da exposição Iluminando Memórias, que conta as transformações ocorridas em torno do Farol Garcia D’Ávila e sua relação com o Projeto Tamar. Foi neste lugar que se formou a base de pesquisa, depois o centro de visitantes, até se constituir o atual Museu a Céu Aberto da Tartaruga Marinha. A edificação testemunhou a construção do primeiro cercado de incubação de ninhos e dos primeiros tanques para observação, recuperação dos animais, educação ambiental e sensibilização pública.
A exposição integra as atividades da 9a Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que este ano possui o tema Museu e Memória. Reúne informações sobre o funcionamento técnico da lanterna que emite sinais luminosos aos navegantes, a origem e importância do farol para economia da Praia do Forte, aspectos geográficos, fatos pitorescos na interação com a comunidade, além de sua relação com as tartarugas marinhas. Como o pouco espaço no alto da torre dificulta a visitação, uma câmera instalada na cúpula transmitirá imagens da paisagem em tempo real. Uma lanterna similar a original estará em exposição, assim como os objetos que eram utilizados para abastecê-la quando não era movida a energia elétrica, como atualmente.
As fontes que serviram de base para a exposição foram extraídas do relatório da Marinha do Brasil, que periodicamente inspeciona a estrutura e o funcionamento do Farol. Grande parte das informações foram complementadas por José Nunes Pereira, conhecido como “Seu Cajueiro”, que por 38 anos exerceu a profissão de faroleiro, sendo o último dos cinco que cuidaram do Farol Garcia D’Ávila.
Com alcance luminoso de 16 milhas náuticas (cerca de 28 quilômetros), o farol foi originalmente construído em ferro fundido. Em 1956, teve sua estrutura revestida de cimento. Em 1971, mudou de posição em função da ação do mar, e teve os 25 metros de altura reconstruídos em alvenaria e empastilhamento. A área de 10 mil metros quadrados que abriga o Projeto Tamar em volta do farol foi cedida pela marinha, no início dos anos 80.
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