Projeto Tamar em números atuais
- As 5 espécies de tartarugas marinhas que existem no Brasil estão se recuperando
- 100% de cobertura nas principais praias de desova (1.100 km)
- Presença contínua em 26 localidades de 9 estados brasileiros
- 36 anos de parceria com a Petrobras
- Cerca de 30.000 ninhos protegidos a cada ano
- Mais de 37.000.000 de tartaruguinhas devolvidas ao mar em 38 anos
- 36 anos de coleta sistemática de dados padronizados
- 1.800 oportunidades de trabalho criadas
- 1.000.000 de pessoas por ano nos Centros de Visitantes
- 50 a 60% dos recursos gerados através de atividades sustentáveis
Temporada 2016-2017
Os dados apontam para mais de 26 mil ninhos protegidos, gerando mais de 2 milhões de filhotes que chegaram ao mar em segurança. Destaque para o aumento, em relação à temporada anterior, de 31% do número de desovas de tartaruga-oliva, a espécie que mais se reproduz no litoral de Sergipe.
O TAMAR protegeu 11.309 ninhos de tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), 10.490 ninhos de tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), 2.904 ninhos de tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) e 40 ninhos de tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). A tartaruga-verde (Chelonia mydas) é a única que desova nas ilhas oceânicas, mas tem registro de desova regular no norte da Bahia.
Houve uma redução de 15% nas desovas de tartaruga-cabeçuda em relação à temporada anterior e aumento de 31% nas desovas de tartaruga-oliva. Os números mostram uma oscilação que normalmente acontece a cada dois ou três anos de diminuição ou aumento do número de fêmeas desovando, seja por razões naturais ou causadas pelo ser humano. Esta temporada ultrapassou os 25 milhões de filhotes protegidos.
Temporada de reprodução das tartarugas marinhas 2015-2016
O número de ninhos para todas as espécies de tartarugas marinhas no país continua aumentando. Na 35ª temporada reprodutiva monitorada pelo TAMAR (2015-16), foram protegidos 26 mil ninhos, gerando 2,5 milhões de filhotes que chegaram ao mar em segurança. Destaque para o aumento, em relação à temporada anterior, de 39% do número de desovas de tartaruga-cabeçuda, a espécie que mais se reproduz no litoral brasileiro.
Na Bahia aumentou em 20% o número de ninhos de tartaruga-cabeçuda em relação à temporada anterior, no Espírito Santo o aumento foi de 99% e no Rio de Janeiro de 66%, três estados que concentram a maioria dos ninhos desta espécie, além de Sergipe que não teve aumento significativo.
Das espécies que desovam no litoral brasileiro, no continente, ao todo foram protegidos 13.043 ninhos de tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), 8.863 ninhos de tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), 3.025 ninhos de tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) e 77 ninhos de tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).
Após 35 anos de trabalho, o TAMAR devolveu ao mar mais de 25 milhões de filhotes de tartarugas marinhas.
Números anteriores
Temporada de reprodução das tartarugas marinhas 2012-2013
O número de ninhos para todas as espécies de tartarugas marinhas no país continua aumentando. Na 32ª temporada reprodutiva monitorada pelo Tamar (2012-13), foram protegidos 2.189 ninhos de tartarugas-de-pente (Eretmochelys imbricata), 8.272 de tartarugas-cabeçudas (Caretta caretta), de tartarugas-oliva (Lepidochelys olivacea) foram 8.705 ninhos, 4.894 de tartarugas-verdes (Chelonia mydas) e 154 de tartarugas-de-couro (Dermochelys coriacea).
Novas análises para estudo de tendência populacional de três espécies estão em andamento. Dados indicam que, entre 2004 e 2011, o crescimento anual no número de ninhos de tartarugas-cabeçudas foi de 4.6 %, de tartarugas-de-pente foi de 5.7 %, e de tartarugas-oliva foi de 12.3 %.
O detalhamento dos resultados está nas análises de dados de mais de 15 anos de monitoramento, de 1991 a 2006, sobre as tendências das populações de tartarugas-cabeçudas, tartarugas-de-pente, tartarugas-oliva e tartarugas-de-couro.
Para a espécie tartaruga-de-pente houve um incremento de sete vezes, passando de 199 ninhos para 1.345 no período analisado (1991-1992 a 2005-2006). Hoje, o Brasil é uma das principais áreas de desova dessa espécie no Atlântico, com o litoral norte da Bahia em primeiro lugar e o litoral sul do Rio Grande do Norte em segundo.
Para as tartarugas-cabeçudas - a espécie mais comum desovando no litoral brasileiro -, foram analisados dados obtidos entre as temporadas reprodutivas de 1988/1989 e 2003/2004. O crescimento foi de cinco vezes, passando de 1.200 ninhos para mais de 6.000, colocando o Brasil como uma das principais áreas de desova do mundo, atrás apenas da Flórida, nos Estados Unidos, e Masirah, em Omã, no Oriente Médio.
A espécie tartaruga-oliva aumentou o número de ninhos em 10 vezes, passando de 256 na temporada de 1991/1992 para 2.606 na temporada 2002/2003, tornando sua população uma das mais numerosas do Atlântico oeste.
Finalmente, os estudos para as tartarugas-de-couro - que apresentam um número muito reduzido de desovas - também registraram aumento, com variação de 6 ninhos em 1993-1994 para 92 em 2002-2003.
Resultados
Populações começam a se recuperar
Mais de 37 milhões de filhotes protegidos