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Tartarugas Marinhas
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Populações começam a se recuperar

Após 39 anos de atividade no Brasil, o Projeto Tamar colhe os primeiros frutos do seu trabalho. Quatro estudos científicos, com análise de dados de mais de 15 anos, revelam tendência de recuperação das populações de quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Ficou de fora apenas a tartaruga-verde (Chelonia mydas), cuja população é estável. Todos os trabalhos foram apresentados em simpósios e congressos, publicados em revistas científicas internacionais.

Realizados em parceria com universidades e centros de pesquisa brasileiros e estrangeiros, os estudos apontam aumento gradativo do número de ninhos. Também cresceu a quantidade de ninhos que permanecem no local original de postura, garantindo menor interferência no seu desenvolvimento, por conta da maior conscientização das comunidades costeiras.

Esses resultados sugerem uma resposta direta às ações do Tamar, além de comprovarem a eficiência do manejo e das ações mitigadoras adotadas nas áreas onde as tartarugas ocorrem. Tudo isso reforçado pela decisão do Brasil de adotar uma legislação que antes apenas restringia e agora proibe definitivamente a matança de fêmeas, coleta de ovos, pesca, e uso do casco para manufaturados.

Mesmo assim, as ameaças continuam. Portanto, é necessário que o Tamar, com o apoio dos diversos atores da sociedade, mantenha seus esforços por muitos anos mais, até que sua missão esteja efetivamente completada.

Resultados
Análise detalhada dos números
Mais de 37 milhões de filhotes protegidos

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