23/01/2015 - Sob cuidados especiais, as chances de sobrevivência das tartarugas albinas aumenta. Leia mais. ↓
Filhotes albinos de tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), fenômeno raro para a espécie, nasceram no dia 20 de dezembro de 2014, em São Francisco de Itabapoana/RJ. Do ninho encontrado na Praia do Gargaú nasceram 118 filhotes, sendo 8 albinos. Como são muito frágeis e na natureza não conseguiriam sobreviver devido a falta de pigmentação que facilita sua localização por predadores, os biólogos os levaram para a base mais próxima para proteção e estudo. Agora, eles estão em segurança em um tanque especial no Tamar Ubatuba/SP e podem ser conhecidos pelas pessoas.
No ciclo de vida das tartarugas marinhas, estima-se que apenas um ou dois em cada mil filhotes nascidos sobrevivam até a idade adulta. Isto acontece de forma natural, já que os pequenos filhotes de tartarugas marinhas nascem com cerca de 10cm de comprimento e servem de alimento para uma grande diversidade de animais (caranguejos, polvos, aves marinhas e principalmente os peixes). No caso dos filhotes albinos esta probabilidade de sobrevivência é ainda menor, já que a coloração branca chama atenção dos predadores, aumentando as chances de serem comidos logo nos primeiros dias de vida. Em cativeiro, sob cuidados especiais, é possível entender um pouco mais do comportamento e possíveis causas desse fenômeno, conta Berenice Gomes, coordenadora do Tamar Ubatuba.
A equipe de Ubatuba recebeu em 1994 dois filhotes albinos, também nascidos no RJ, um deles sobreviveu por 6 anos, outros 8 filhotes recebidos em 2002 não sobreviveram.
Mais informações: (12) 38326202 / 38327014 (tratar com Henrique Becker)
Rua Antonio Athanásio, 273 – Itaguá
tamaruba@tamar.org.br
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