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Máquina do Tempo Dia do Meio Ambiente, 1979. Guy Marcovaldi

05/06/2015 - No Dia Mundial do Meio Ambiente (5/06) de 1979, foi criada a primeira Reserva Biológica Marinha Federal no Brasil, Atol das Rocas ↓

No Dia Mundial do Meio Ambiente (5/06) de 1979, foi criada a primeira Reserva Biológica Marinha Federal no Brasil, Atol das Rocas, a pedido do Museu Oceanográfico do Rio Grande ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). "José Catuetê de Albuquerque saiu da FATMA de Santa Catarina e foi trabalhar no IBDF. Depois da nossa primeira viagem à Rocas, em 77, em uma das expedições organizadas pelo Museu com os estudantes da Faculdade de Oceanologia (FURG), tudo o que queríamos era que escutassem a nossa voz", conta um dos fundadores e coordenador nacional do Tamar, Guy Marcovaldi.

Catu, como era conhecido o José Catuetê, com o fundamental apoio da diretora do departamento de parques do IBDF, Maria Tereza Jorge Pádua, conseguiu resgatar os documentos enviados pelo Museu do Rio Grande em 77, pedindo a criação do Atol e do projeto de proteção às tartarugas marinhas. "Eu ligava para Catu com frequência, pois tinha participado da elaboração dos pleitos e já formado estava atrás do emprego prometido. Por volta de abril de 79, Catu me contou que o presidente do IBDF tinha acolhido o pleito e estava formalmente  enviando à Presidência da República a criação da REBIO do Atol. Sobre o projeto de proteção das tartarugas, falou que o pedido tinha sido ampliado para um programa nacional de proteção às baleias, peixes-boi, tartarugas e criação de unidades de conservação marinhas no Programa Nacional do Meio Ambiente do Governo Federal", relata Marcovaldi com o brilho do estudante de 77 nos olhos.

Como a criação da reserva não dependia de verbas, foi decretada no dia do meio ambiente, em 1979. Logo no início de 1980, Catu ligou avisando ao amigo que os primeiros recursos tinham sido liberados e o sonho estava para se realizar.

Em maio de 1980, Marcovaldi foi contratado e começou com seus companheiros de fé o grande levantamento das espécies de tartarugas marinhas e peixes-bois no país, embalados pela música By By Brasil.  O primeiro desafio era percorrer todas as praias do litoral em busca de informações sobre a ocorrência das tartarugas e peixes-bois; suas principais ameaças e possíveis soluções para protegê-los. Na época isso foi realizado á pé, á cavalo, com pequenos barcos de pesca, já que os recursos eram bem limitados. Neca se juntou à equipe e passou a participar ativamente das coletas das informações em campo apoiando na redação dos documentos e relatórios  técnicos que eram enviados para o Governo. Assim nasce em 1982, como resultado dessa expedição, uma verdadeira aventura, o Projeto Tartarugas Marinhas, logo depois carinhosamente batizado Projeto Tamar.

Historicamente, o Projeto Tamar é uma cooperação entre o Governo Federal e a Fundação Pró-Tamar. Tem o patrocínio oficial da Petrobras desde 1982 e vários apoios locais e nacionais.

O Tamar trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 25 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha do mundo, seu trabalho socioambiental, desenvolvido com as comunidades costeiras, serve de modelo para outros países.

Tartaruga Tartaruga-de-pente ou Tartaruga-legítima

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