29/10/2018 - O show da vida continua. Está aberta mais uma temporada reprodutiva. Leia mais. ↓
Começou em setembro/2018 a 38ª temporada reprodutiva das tartarugas marinhas monitorada pelo Projeto TAMAR. As equipes de pesquisadores já estão nas praias para proteger os locais onde as fêmeas fazem seus ninhos, garantir que os filhotes possam nascer em segurança e coletar dados para a conservação desses animais.
O litoral dos estados de Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, e das ilhas oceânicas de Fernando de Noronha-PE e Trindade-ES, devem gerar mais de 2 milhões de novas tartaruguinhas protegidas pelo TAMAR. Atividades de sensibilização e educação ambiental já estão ocorrendo nos centros de visitantes do Projeto e nas colônias, associações de pescadores, em condomínios, empreendimentos turísticos e comerciais próximos às praias de desova.
O Projeto TAMAR se aproxima de seus 40 anos de existência e esforços em 1.100 quilômetros do nosso litoral e ilhas oceânicas. Na temporada de reprodução encerrada em março de 2018, foram protegidos 30 mil ninhos de tartarugas marinhas e 2 milhões de filhotes devolvidos ao mar. O Projeto TAMAR já devolveu mais de 37 milhões de tartarugas ao mar até hoje.
A produção científica dos últimos anos, utilizando técnicas de telemetria para rastrear tartarugonas e tartaruguinhas, busca respostas sobre o impacto das mudanças climáticas e continua com o monitoramento e as coletas para alimentar um sistema de informações com mais de 35 anos de dados sistematizados e padronizados. Já são mais de 640 publicações científicas sobre conservação de tartarugas marinhas, diversos convênios e parcerias científicas com universidades no Brasil e em outros países.
O momento também é de alerta sobre a mortalidade de tartarugas pela captura incidental na pesca, a maior das ameaças às populações das cinco espécies que existem no país. Redes de pesca, anzóis, degradação de áreas de desova, luzes artificiais e a poluição dos oceanos, além das mudanças climáticas, são os principais inimigos das tartarugas e podem interromper a chance de recuperação das cinco espécies que ocorrem no nosso país.
No verão, quando as tartarugas estão em plena reprodução, aumenta a quantidade de pessoas nas praias e junto ao crescimento de áreas urbanas e da implantação de empreendimentos turísticos no litoral causam impactos às condições naturais das áreas de desova ou de alimentação de tartarugas marinhas.
O Projeto TAMAR começou em 1980 a proteger as tartarugas marinhas no Brasil. A Petrobras é a patrocinadora oficial do TAMAR, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. A Fundação Pró-TAMAR é a principal executora das ações do PAN - Plano Nacional de Ação para a Conservação das Tartarugas Marinhas no Brasil do ICMBio/MMA. O TAMAR trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no país, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).
Saiba mais sobre essa temporada de reprodução no Espírito Santo:
No ES, após a lama da barragem de Fundão, projeto protege tartarugas (Jornal Nacional)
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